O Senhor é meu pastor e nada me faltará. Salmo 23

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Artistas preocupados com o futuro da Escola Livre de Música de Itabira
10/04/2012 16H19
Criada no final de 2011 para atender a uma grande demanda da cidade e região, a Escola Livre de Música de Itabira foi uma importante realização do governo municipal para a classe artística. Hoje, com mais de 200 alunos, o projeto segue a todo vapor, sobretudo com a reinauguração da Casa do Brás, onde são ministradas as aulas. Contudo, alunos, professores e coordenadores estão receosos quanto ao futuro do projeto devido à mudança de administração.
 
De acordo com informações adquiridas pela reportagem, para assegurar a continuidade do trabalho, a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade enviou ao prefeito um projeto que visa legalizar, através de aprovação na Câmara, o trabalho para que não haja interrupção.
 
O prefeito João Izael disse que tem todo o interesse em garantir a perenidade da Escola Livre de Música, até porque foi uma ação de sua administração prevista no plano de governo. “Pretendemos criar mecanismos de maneira que esta escola possa ser, realmente, perene. A questão da cultura, da música em si, faz parte da vida do itabirano, e esta escola nasceu, de certa forma, muito forte, uma vez que contratamos professores com mestrado e doutorado exatamente com o objetivo de fazer uma grande escola de música no nosso município”, disse João.
 
Procurado para explicar o andamento dos trâmites, Gilberto Magalhães, procurador jurídico do município, afirmou que a Fundação realmente enviou, já há algum tempo, um projeto ao Executivo, mas ele voltou para ser revisado. Gilberto não soube informar o que aconteceu depois disso.
 
Segundo especialistas e ex-superintendentes da FCCDA, não há aprovações de leis na Câmara ou inserções no estatuto da Fundação que assegurem a continuidade do projeto, já que o orçamento é anual e as decisões são tomadas de acordo com as prioridades do Executivo e aprovações legislativas. Os mesmos entrevistados disseram, contudo, que um projeto de sucesso dificilmente será extinto por caprichos políticos. “A melhor maneira de fazer com que a escola seja perene é ‘arrebentando a boca do balão’”, afirmou. “Assim, nenhum prefeito vai querer acabar com ela”, concluiu.
 
A Escola de Música de Itabira custa atualmente cerca de R$ 600 mil por ano ao Município, atende aproximadamente 200 alunos e tem a intenção de elevar este número para 700. Os professores são todos graduados, pós-graduados e experientes. Integrantes da Orquestra de Câmara de Itabira, da Orquestra Jovem de Violões e de outras bandas tradicionais da cidade – além da região – são beneficiados pelo projeto.


STF decide que músicos não precisam de registro profissional da OMB


A classe artística brasileira pode comemorar, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na tarde desta segunda-feira (01) que os músicos não precisam do registro profissional, emitido pela Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), para exercer a profissão. Em votação unânime, os ministros da corte decidiram negar o recurso da Ordem, que alegava ser o órgão competente para gerenciar a profissão no Brasil.
A Ministra Ellen Gracie, relatora da ação, afirmou que a “liberdade de exercício profissional é quase absoluta. Qualquer restrição só se justifica se tiver interesse público. Não há qualquer risco de dano social na música”.
O caso chegou ao STF por meio de uma ação movida por um músico de Santa Catarina, que alegou ter sido impedido de trabalhar em seu estado por não ter vínculo com a OMB. Segundo oCorreio Braziliense, o artista venceu todas as primeiras instâncias da batalha judicial, mas a OMB recorreu, até o caso chegar ao supremo.


Carnaval 2012 Reportagens Fonte www.defaoonline.com.br.

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http://www.defatoonline.com.br/diversao/ultimas/?IdNoticia=1585

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Fotos do Carnaval em Itambé do Mato Dentro 2011.

Primeiro Casamento em  Morro Redondo 150 anos de tradição. 

Matéria do Jornal Diário de Itabira de 25 de setembro de 2011.


As músicas do casamento foram tocadas por Romário Araújo voz e violão e Vando Lúcio saxofone e flauta.














Participação durante o 30º Festival de Inverno de Itabira na Quinta Cultural no Show do Cantor e Compositor Luiz Bira.



Apresentação de Show Instrumental na Igreja da Vila Amélia dia 16/07/2003 durante o 29º Festival de Inverno de Itabira.


Projovem
Adolescente


O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos (Projovem Adolescente) tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária, o retorno dos adolescentes à escola e sua permanência no sistema de ensino. Isso é feito por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

O público-alvo constitui-se, em sua maioria, de jovens cujas famílias são beneficiárias do Bolsa Família, estendendo-se também aos jovens em situação de risco pessoal e social, encaminhados pelos serviços de Proteção Social Especial do Suas ou pelos órgãos do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Os jovens são organizados em grupos, denominados coletivos, compostos por no mínimo 15 e no máximo 30 jovens. O coletivo é acompanhado por um orientador social e supervisionado por um profissional de nível superior do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), também encarregado de atender as famílias dos jovens, por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif).

O Projovem deve também possibilitar o desenvolvimento de habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital, de modo a orientar o jovem para a escolha profissional consciente, prevenindo a sua inserção precoce no mercado de trabalho.

A metodologia prevê a abordagem de temas que perpassam os eixos estruturantes, denominados temas transversais, abordando conteúdos necessários para compreensão da realidade e para a participação social. Por meio da arte-cultura e esporte-lazer, visa a sensibilizar os jovens para os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de seu meio social, bem como possibilitar o acesso aos direitos e a saúde, e ainda, o estímulo a práticas associativas e as diferentes formas de expressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo dos jovens no espaço público.

Onde sou professor de Música.

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História dos Dobrados Musicais no Brasil

1- INTRODUÇÃO
O Dobrado é o gênero musical 
preferido e mais identificado com a Banda de Música. A banda de música, como a conhecemos hoje, surgiu no Século XIX no Brasil e, desde então, tem tido importante papel em Minas Gerais, não apenas do ponto de vista musical, mas também de inserção social de seus participantes e de preservação da memória cultural do povo, especialmente no interior do estado. Além de promover entretenimento à população de cidades, vilas e vilarejos, as Bandas funcionam como verdadeiros Conservatórios, sendo responsáveis pela formação da maioria dos músicos das bandas militares e naipes de sopro de orquestras sinfônicas (ANDRADE, 1988, p.56).
Entre os compositores mineiros de música para banda, destaca-se João Cavalcante (1902-1985), em cujos dobrados, a tuba não se limita a fazer uma simples marcação nos tempos fortes do compasso. Ao contrário, realiza solos, desempenhando assim uma função diferente do que se costuma ver e ouvir em dobrados. Meu primeiro contato com a obra de João Cavalcante se deu durante o curso de música na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

O dobrado Pretensioso constava do repertório da Banda Sinfônica da EMUFMG e a sofisticada parte da tuba me chamou a atenção, pois desde o início de meus estudos na banda de música da cidade de Paula Cândido-MG, não tinha ouvido um dobrado com aquela característica. Posteriormente, tomei contato com o dobrado Seresteiro na Banda do SESI-MG, onde o compositor também explora o potencial solístico da tuba.
Nos livros que tratam de bandas de música, pude constatar que como outros compositores mineiros, João Cavalcante tem sido negligenciado pelos musicólogos. Nenhum dado foi encontrado sobre o compositor em livros referenciais como a Enciclopédia da música brasileira: erudita, popular e folclórica (MARCONDES ed., 1998), A História da música no Brasil (MARIZ, 2000) ou o Catálogo de manuscritos musicais presentes no acervo do maestro Vespasiano Gregório dos Santos (MIRANDA, 1994). 

O Estado de Minas Gerais é conhecido por ter o maior número de bandas no Brasil, mas, contraditoriamente, os compositores de seu principal repertório permanecem ignorados. O estudo da obra de João Cavalcante busca, por isso, não apenas revelar as características peculiares de seus dobrados, mas também resgatar sua importância no meio musical, principalmente entre os próprios músicos de banda. Os procedimentos metodológicos nesse estudo incluem: 1- Revisão bibliográfica sobre bandas de música.
Alguns vídeo sobre Dobrados Musicais: